M008 - Fonte de Tensão
Índice Geral do Curso de Eletrônica
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Fonte de Tensão
Como vimos no Módulo anterior, para se obter a corrente elétrica nós precisamos do campo elétrico para exercer
uma força sobre o elétron. Todo circuito eletrônico precisa de uma fonte de tensão para gerar este campo elétrico.
A fonte de tensão pode ser uma pilha, uma bateria, um gerador, uma célula foto elétrica etc.
Basicamente existem dois tipos de fonte de tensão: a DC e a AC, também conhecidas como CC e CA.
O símbolo para estas fontes são estes a seguir:
Fonte de Corrente Contínua
A fonte de corrente contínua é um tipo de fonte que permite um sentido único para a corrente em seus terminais. Não confundir esta
definição com a de fonte de corrente. Fonte de corrente é uma fonte que fornece em seus terminais uma corrente fixa, ao contrário da fonte
de tensão, que fornece uma tensão fixa. Mas quando nos referimos a uma fonte de corrente contínua (fonte CC ou DC como neste tópico),
estamos nos referindo a uma fonte de tensão, mas cuja corrente de saída tem apenas um sentido pré definido.
Exemplo de fonte DC é a pilha ou a bateria do automóvel.
Fonte de Corrente Alternada
A fonte de corrente alternada (CA - corrente alternada ou do inglês AC - alternating current), diferente da contínua, permite
que o sentido da corrente elétrica em seus terminais alterne entre positivo e negativo. Mas aqui, da mesma forma que na fonte
de corrente contínua, estamos nos referindo a uma fonte de tensão.
Exemplo de fonte AC é o gerador da usina hidrelétrica. A energia na tomada de sua casa é do tipo AC, ou seja, o sentido da corrente
ora é positivo ora é negativo.
Sentido de Corrente
Tomando como exemplo uma pilha comum, você já sabe que estas pilhas tem o polo positivo e o polo negativo. Não
é difícil concluir que no polo negativo temos um excesso de cargas negativas, ou seja, elétrons, e no polo positivo,
por sua vez, temos um excesso de cargas positivas, ou seja, íons.
Observe a representação da pilha a seguir:
Imagine que conectemos o polo positivo da pilha anterior ao polo negativo, através de um fio de cobre, conforme representação
a seguir:
Este é apenas um exemplo, pois se conectarmos diretamente os polos de uma pilha a colocaremos em curto.
Como já vimos anteriormente, os elétrons em excesso do polo negativo da pilha vão se deslocar pelo fio de cobre em direção
ao polo positivo com excesso de íons.
Lembre-se que vimos no módulo anterior que os íons não se movimentam, já que são núcleos atômicos presos ao material.
Quem se movimenta são os elétrons que estão livres nos materiais metálicos condutores.
Ok. Então, conforme o esquema anterior, surge uma corrente de elétrons que sai do polo negativo da pilha em direção ao polo positivo. Este
é conhecido como Sentido Real da Corrente.. Porém, por convenção, adota-se o sentido contrário
para a corrente como sendo positivo. Esta convenção tem o objetivo de facilitar a análise de circuitos. Ou seja, a corrente sai do polo
positivo da pilha para o polo negativo.
Lembre-se: esta é uma convenção adotada para facilitar a análise de circuitos. Este sentido da corrente é
conhecido como Sentido Convencional da Corrente.
Resumo: Por convenção adota-se como sentido positivo da corrente, aquele com ela saindo do polo positivo da
fonte de corrente.
A tensão de saída da fonte é expressa em Volts (V) e a intensidade da corrente elétrica em Amperes (A)